Urgente: Prefeito Confunde Jejum com Licitação e Cidade Entra em Avivamento Nacional

URGENTE: Prefeito Confunde Jejum com Licitação e Cidade Entra em Avivamento Nacional

Confira essa que poderia ser mais uma das últimas notícias do Brasil, mas é um conto fictício e bem-humorado escrito por Sandro Chequetto.

Capítulo 1 – A confusão começou com um e-mail mal lido

Era uma segunda-feira quente no interior do Brasil, e o prefeito de Pequena Esperança — cidade com 3.947 habitantes e 14 padarias — recebeu um e-mail da assessoria da Câmara dizendo: "Precisamos iniciar um jejum de 21 dias pelo município."

Mas o prefeito, apressado e com sinal ruim de Wi-Fi rural, leu: "Precisamos iniciar uma licitação de 21 dias pelo município."

Sem pensar muito, mandou fechar o refeitório da prefeitura, suspendeu a merenda escolar e decretou estado de "Jejum Oficial da Esperança". O povo ficou sem entender, mas como todo mundo ali era meio crente, ninguém ousou questionar o suposto mover divino.

"É coisa de Deus. Quando o governo não entende o que Deus quer, Ele usa até erro de digitação", disse Dona Celeste, intercessora há 28 anos.

Capítulo 2 – O movimento viralizou: #AvivamentoNaEscola

O que era pra ser uma licitação virou um avivamento. Crianças começaram a jejuar na escola, professores começaram a cantar "Rompendo em Fé" entre uma aula e outra, e a diretora declarou que toda quarta-feira seria o "Dia do Gritinho de Glória".

A notícia chegou ao Twitter e virou trend com a hashtag #AvivamentoNaEscola. Influenciadores evangélicos começaram a visitar a cidade e até um coach cristão tentou abrir uma franquia de oração drive-thru no posto de gasolina.

Capítulo 3 – A visita da comitiva de Brasília

Quando o Ministério da Educação ouviu que havia uma escola onde ninguém reclamava da merenda — porque não tinha —, uma comitiva de Brasília foi enviada. Pensaram que se tratava de um case de sucesso alimentar.

Chegando lá, encontraram alunos orando em círculos, professores ungindo o giz com óleo de cozinha, e a merendeira convertida, tocando pandeiro na hora do recreio.

"Nunca vi tanta fé num lugar só. Só errei quando ungi a caixa d’água e os peixes começaram a morrer", disse Zé da Caçamba, diácono e pescador.

Capítulo 4 – O milagre do asfalto e a volta da licitação

Depois de três semanas de jejum forçado, o prefeito finalmente entendeu o erro ao abrir o e-mail do filho com um link: "Pai, não era pra jejuar, era pra licitar o asfalto da rua da igreja."

Constrangido, chamou uma coletiva de imprensa (no coreto da praça, claro) e explicou tudo. Mas, por algum motivo misterioso, o caminhão de asfalto chegou no mesmo dia, sem nem ter sido contratado.

O povo considerou milagre. Alguns dizem que foi erro de logística da cidade vizinha. Outros juram que viram um anjo guiando o caminhão. O motorista diz que estava usando o Waze e só seguiu a seta verde.

Capítulo 5 – Pequena Esperança no Jornal Nacional

O que começou como uma confusão virou reportagem de fim de semana no Jornal Nacional: “Cidade que jejuou por engano experimenta milagre do asfalto e cresce 200% em turismo religioso.”

Pequena Esperança agora tem placas em inglês, excursões semanais, uma igreja com escada rolante e um museu dedicado à jaca que caiu no telhado da escola (ninguém sabe por quê, mas virou relíquia sagrada).

Reflexão final – O Brasil é mesmo de Deus

Se é verdade que Deus escreve certo por linhas tortas, no Brasil Ele também escreve por cima de protocolos, e-mails mal lidos e decretos municipais confusos. A verdade é que nosso povo, mesmo com erros, memes e políticos desorientados, ainda é um povo de fé.

Rir é uma bênção. Mas viver com fé e esperança, mesmo em meio ao caos, é ainda mais divino. Pequena Esperança não está mais no mapa — virou ponto turístico celestial.

E quem sabe o próximo milagre do Brasil não começa com outro erro de digitação?

Escrito por Sandro Chequetto – cronista, evangelizador e contador de causos que parecem verdade, mas são mais espirituais do que históricos.

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